O Pequeno Principe

À primeira vista, um livro para crianças. Na definição de Antoine Saint-Exupéry, seu autor, "um livro urgentíssimo para adultos", o que talvez explique a extraordinária sobrevivência literária de O pequeno príncipe.

Publicado pela primeira vez em 1943 na Nova York em que foi escrito e, no ano seguinte, na França, o livro chegou à AGIR com o componente de acaso que, em geral, cerca a edição de fenômenos editoriais, já que a obra havia sido comprada por outra tradicional editora brasileira, que desistiu da publicação. Traduzida primorosamente por D. Marcos Barbosa, a versão brasileira chegou à livrarias em 1952, tendo vendido desde então mais de 4 milhões de exemplares.

Le Petit Prince, The Little Prince, El Principito, Der Kleine Prinz - em qualquer uma das mais de 150 línguas em que é publicado, causa encanto a história do piloto cujo avião cai no deserto do Saara, onde ele encontra um príncipe, "um pedacinho de gente inteiramente extraordinário" que o leva a uma jornada filosófica e poética através de planetas que encerram a solidão humana em personagens como o vaidoso, capaz de ouvir apenas elogios; o acendedor de lampiões, fiel ao regulamento; o bêbado, que bebia por ter vergonha de beber; o homem de negócios que possuía as estrelas contando-as e econtando-as em ambição inútil e desenfreada; a serpente enigmática; a flor a qual amava acima de todos os planetas.

"Na primeira noite adormeci pois sobre a reai, a milhas e milhas de qualquer terra habitada. Estava mais isolado que o náufrago numa tábua, perdido no meio do mar. Imaginem então a minha surpresa, quando, ao despertar do dia, uma vozinha estranha me acordou. Dizia:- Por favor desenha-me um carneiro!"



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